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Remote Life acrescenta novidades aos jogos de navinha

Remote Life é mais um jogo de tiro no estilo shmup, onde o jogador controla uma nave espacial que deve destruir tudo ao longo do seu caminho enquanto a tela se movimenta constantemente no sentido horizontal. Para ser ainda mais claro, em um bom português, é o famoso “jogo de navinha”.

Esse novo postulante à sucessor de games do mesmo estilo que marcaram época, como Gradius, R-Type e muitos outros, não faz feio. Ele é capaz de entregar bons gráficos no estilo futurista com um tom meio dark, ação desenfreada e ainda consegue um tempinho para inserir novas particularidades que dão um novo fôlego para esse estilo.

A história

Como não poderia deixar de ser, mais uma vez a raça humana se encontra em uma posição delicada ante um perigo de proporções bíblicas que ameaça a existência da humanidade. O embate do bem contra o mal tem o seu início após uma tentativa frustrada dos humanos, em um planeta Terra futurístico, para conter uma invasão de uma nave mãe alienígena teletransportando uma de suas naves para o centro de comando inimigo. Tudo dá errado e o inimigo consegue conter o ataque sorrateiro com certa facilidade.

Após o fracasso, todas as esperanças das pessoas da Terra são depositadas em um piloto veterano – John Leone – que tem a missão de invadir a nave mãe alienígena à la “Chuck Norris”, de fora para dentro, mostrando à que veio e com o seu protagonista levando o fardo de representar a derradeira esperança da raça humana.

O Jogo

Mantendo a fórmula de sucesso dos shmups tradicionais, Remote Life é aquele jogo onde o gamer vai precisar de muita habilidade para desviar de dezenas de projéteis inimigos simultâneos e escapar de ciladas preparadas pelo seu inimigo no interior da nave mãe alienígena enquanto atira em tudo o que se mexe na tela da sua TV. Entretanto, o principal diferencial no game é a capacidade da nave de John Leone em atirar em 360 graus livremente, que o jogador deve controlar usando o direcional analógico direito, trazendo toda uma nova dinâmica de gameplay ao gênero.

Remote Life

Durante a aventura o jogador deve cumprir 16 missões, sendo que o êxito em cada uma dessa missões é o suficiente para que a mesma seja marcada como concluída indeterminadamente, ou seja, o jogo não vai exigir que o jogador retorne desde a primeira missão caso o mesmo fracasse em missões posteriores.

Conforme John avança no game sua patente é aumentada, o que garante o acesso a mais 2 naves com poder de evasão e ataque aprimorados. Cada uma dessas naves é capaz de carregar 4 tipos de armamentos distintos, todos eles com munição contada, mas que podem ser recarregadas durante a aventura.

Remote Life

Tecnicamente Remote Life é um jogo bem concebido pela equipe da Next Game Level. Seus gráficos são competentes e inspiram muito bem o ambiente inóspito da nave mãe alienígena com o seu clima dark e grotesco. A trilha sonora, por sua vez, embala o ritmo da ação frenética com temas de música eletrônica, encaixando perfeitamente com o clima do jogo.

Vale a pena?

Remote Life é mais uma boa opção que chega para preencher o hiato de jogos de navinha, que a cada dia são mais escassos em meio às grandes produções da indústria de videogames. O game tem a competência de manter o DNA de grandes jogos da indústria nesse estilo, ao mesmo tempo em que introduz, com sucesso, pequenas mudanças ao gameplay para dar um novo fôlego ao gênero.

Remote Life

Remote Life nasce como uma boa alternativa para os fãs do estilo, visto que o pacote como um todo entrega uma experiência bastante sólida e divertida, capaz de satisfazer fãs do gênero.

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